segunda-feira, 25 de novembro de 2013

NÃO É VERDADE...

As palavras não cansam, não são banalizadas por serem repetidas a exaustão. Não deixam de ser ouvidas por se tornarem recorrentes.

O que cansa, ou nunca se tenha tido a energia suficiente, é falar sem sentir, falar além da capacidade de se aguardar a resposta, falar sem convicção, falar sem amor. Falar com pressa ou ansiosamente cansa.


E cansa, da mesma forma, ouvir com os mesmos estados de ânimo.

Então não culpemos as palavras e saiamos à cata de novas para repaginar a comunicação, para vendermos nosso peixe...

Vamos nos preocupar com a verdade, com o olhar, com a essência, e prestar a atenção na capacidade de sentir, ouvir do nosso interlocutor.
Sem pressa. A velocidade e densidade da troca será ditada pela nossa capacidade de perceber esta abertura.

Nunca escrevi nada sem uma foto, sem uma imagem. estava incomodado com isso, que, para, manifestar uma opinião, vender meu peixe, utilize sistematicamente o facilitador, o abre-alas do apelo visual.

E escrevo isto me dando conta da necessidade de estabelecer padrões diferenciados de comunicação. Isto porque acredito que me encontro num diálogo coletivo, onde sinto que as pessoas, na sua maioria, estão receosas de ousar, mudar, sair da zona de conforto.

Não são as palavras que cansaram, nós é que temos receio de ouvi-las plenamente.

SUS-TEN-TA-BI-LI-DA-DE-....
Não vamos dizer que se fala em demasia esta palavra.
Vamos ouvi-la diferentemente, como numa música, são somente 7 notas...E um infinito de composições e sentimentos.

Dizê-la e ouvi-la sem preconceito, sem ansiedade, sem medo, com sentimento, com crença, com o coração.

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