HOUSE VILLAGE, Atlântida, RS
13 casas com um jardim entremeado.
O que era para ser um jardim preenchendo um vazio entre
blocos de casas
geminadas, ao não perder área para jardins privados,
tornou-se um espaço
verde contínuo que envolve as casas.
Ao termos um só conceito e podermos ir de soleira a
soleira, fazemos parecer
que as casas foram encaixadas, construídas em pequenas
clareiras, num jardim
pré existente.
Outra conquista importante foi que, ao fazer um acesso
sinuoso e estreito,
um caminho num jardim, induzimos as pessoas a perceberem
como uma área
coletiva e onde se caminha, não corre, não se tem pressa.
Um córrego de pedras serpenteia também neste jardim,
flertando com o
caminho, ora se afasta, ora se aproxima. Em 3 momentos se
encontram e pontes
fazem o casamento. Umas 10 espécies aquáticas, várias nativas foram
introduzidas. Jerivás dão uma escala vertical ao espaço e afastam os prédios um do
outro.
E acho que um diferencial interessante é que se pode ter
uma casa, sem ter a
necessidade de se envolver com jardins, um apartamento no
chão. Um só jardim, um só jardineiro, a área parece maior. Ao
fracionarmos uma área verde, ao virar um mosaico, perde amplitude. Um produto que pode ser desenvolvido, adaptado a uma
arquitetura
contemporânea, pois há uma tendência a simplificar o
veraneio, a 2ª casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário