domingo, 10 de março de 2013

PRAZERES DO PAISAGISTA


O maior, disparado, é a hora da concepção, da criação, aquele amontoado de rabiscos, detalhes, os materiais que estruturam a paisagem e os comentários que antevêem as dificuldades e propõem soluções.

Jerivá Triplo produzido em viveiro

Depois, aqueles momentos anteriores e próximos à conclusão, quando o projeto toma corpo, se materializa e permite que toda aquela adrenalina e tensão se desanuviem, quando se afere o quanto se ousou, onde se errou, o que se faria diferente etc. Mas aquela sensação de poder...

Não sei se depois vem este prazer, talvez venha antes....é o momento de descoberta de um material novo ou diferente, de uma pessoa com uma dica surpreendente, de uma planta que se sonhava , aquela que resolve um espaço. Ou mudas em produção que são fruto de um trabalho pessoal, no caso, as Nativas. Cada vez mais tenho tido este prazer, o de descobrir mudas nativas com apresentação Premium, uma realização.

Esta foto é de uma palmeira Jerivá tripla, perfeita, plantada com esta intenção (Syagrus rommanzofianum). Estipes em diferentes alturas, diâmetros harmônicos, curvatura natural que separa uma da outra, cada uma buscando o seu espaço. Reconheço que assistir a remoção e o plantio desta beleza, é tremendamente angustiante. São poucos os profissionais que tomam todos os cuidados, ao lidar com indivíduos deste porte. Só depois de tutorado e bem molhada, finalmente, se relaxa.




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