Como um AZARÃO pretende ganhar esta
carreira.
Capins...Gramíneas é mais
requintado.
Porque tão presentes, tão na moda ?
Acho que o período de dominação
sobre a natureza, materializado em topiarias, podas e bolinhas está se
enfraquecendo. Um tanto por cansaço visual, outro tanto por questões de
dificuldade de conservação e, gostaria que fosse a causa maior, por uma busca
de paisagem mais natural.
Mas, aposto mais em que a atual
Arquitetura, limpa e de volumes fortes e definidos, pesada ou leve, se
beneficia de um entorno relaxado. Areia, pedras, vazios, campo, vegetação
tortuosa e abandonada, capins balançando ao vento, tudo isto faz com que a obra
implantada seja uma descoberta, uma jóia. Como uma pérola numa concha....
Espertos os arquitetos....Tudo bem.
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Adam Woodruff, excelente fotógrafo e
paisagista, ensina a olhar
e compor com capins e herbáceas. Como ganha esta escultura ao contracenar com um campo desenhado de forma natural! |
Muita desta arquitetura sendo gerada
em áreas de grandes vazios rurais, como na Australia, Chile, México, Portugal,
etc... encontram esta paisagem natural.
E dá-le divulgação de revistas e sites de Arquitetura & Design... Nunca tanta gente olhou e
entende tanto destas matérias, nestes tempos de internet.
Daí tanta planta destas regiões à
venda nas floriculturas e no imaginário paisagista, plantas de locais distantes,
longínquos, não ocupados. O Fim-do-mundo... E os capins simbolizam muito bem
esta condição de rusticidade e bravia resistência.
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Talentosos e engajados paisagistas
estão pesquisando, coletando,
multiplicando e apresentando esta nova estética, Amália Robredo, acá cerquita no Uruguai, um expoente. |
Neste caldo vem ganhando
consistência esta NOVA ESTÉTICA da PAISAGEM NATURAL.
Aliadas ao modismo da
"Arquitetura clean", estão as questões do desgaste do jardim formal e
caro de manter, mas corre por fora o AZARÃO
com crina sem cortar, cheio de carrapicho e montado "DE EM
PELO".... Nome dele: PAISAGISMO SUSTENTÁVEL !
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